Sequelas após erro odontológico
Como danos físicos e emocionais impactam o paciente.
Igor Cunha
5/30/20251 min read
Quando um tratamento odontológico não ocorre como o esperado, os efeitos podem ir além da dor física. Pacientes que enfrentam procedimentos mal executados ou falta de cuidado por parte do dentista podem desenvolver sequelas físicas e emocionais duradouras. Em casos mais graves, esses efeitos são analisados com profundidade durante uma perícia judicial odontológica, quando o paciente decide entrar com um processo.
Fisicamente, as sequelas mais comuns envolvem dor crônica, falhas funcionais (como dificuldades para mastigar ou falar), deformidades estéticas e perda de dentes. Já no campo emocional, a frustração com o resultado do tratamento pode evoluir para quadros de ansiedade, depressão e até fobia de atendimento odontológico.
Durante o processo judicial, o perito judicial tem a função de avaliar tecnicamente os danos alegados. Ele observará registros clínicos, exames, prontuários e os relatos do paciente para identificar se houve conduta inadequada do profissional e se as sequelas estão diretamente ligadas ao tratamento prestado. Objetivando aumentar as chances de vitória na causa, o paciente deve buscar um perito auxiliar particular, que o ajude a organizar provas técnicas e fortalecer os argumentos a seu favor através de um parecer técnico e quesitos bem embasados.
O objetivo do processo não é apenas atribuir culpa, mas também oferecer reparação. Se a perícia comprova os danos, o paciente pode ter direito a indenizações financeiras.
Casos assim evidenciam a importância de manter a documentação clínica completa, tanto para dentistas quanto para pacientes. Também mostram como a odontologia deve sempre priorizar o bem-estar integral do indivíduo — físico e psicológico. A atuação de um perito pode fazer toda a diferença para que os direitos do consumidor sejam reconhecidos e respeitados.